sexta-feira, 11 de março de 2011

Factótum

Concluí a leitura de Factótum (Chales Bukowski) ontem. Meu companheiro de carnaval. A sensação que ficou foi de vazio. Falta de esperança. Como se avida fosse constituída de inúmeras opotunidades. Sendo a maioria delas uma verdadeira roubada, um disperdício e, no fim, não importa. Nada - ou quase nada - pode reverter essa situação. Nem mesmo se você repentinamente se encher de uma esperança inexplicável.

Ou ver que não.

Porque, afinal, o que são essas tais oportunidades? E qual seria a maneira "correta" de seguir adiante? Para onde seguir?

Sei que não fez muito sentido. A ideia era escrever sobre o livro, mas mudei de rumo.

Das páginas:

"Então chegou a festa de Natal. Era 24 de dezembro. Haveria drinques, comida, música, dança. Eu não gostava de festas. Eu não sabia dançar, e as pessoas me assustavam, especialmente as pessoas em festas. Elas tentavam ser atraentes e alegres e esperituosas e, embora esperassem exercer bem todas essas funções, fracassavam. Elas não eram boas nisso. O fato de tentarem com tamanho afinco só piorava as coisas). (Pág. 161)

Agora? The Smiths.

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