segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ensinamentos do bom e velho Bukowski


Página 59 de Pulp (Bukowski). Engraçado, mais uma vez a minha imagem mental do protagonista (dessa vez, Nick Belane) é a imagem do próprio autor.

Das páginas de linguagem simples e direta da literatura "crua", destaco alguns momentos:

"Eu tinha talento, tenho talento. Às vezes olhava minhas mãos e compreendia que podia ter sido um grande pianista. Mas o que tinham feito minhas mãos? Coçado o saco, preenchido cheques, amarrado cadarços, puxado descargas de banheiro etc. Desperdicei minhas mãos. E minha mente." (pág. 11)

"O homem nascia para morrer. O que significava isso? Ficar por aí esperando." (pág. 13)

"O inferno era o que a gente fazia dele." (pág. 16)

Do que se desperdiça, do tempo que se perde...

Agora? Otto.

Nenhum comentário: