segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O Que é Que Há, Gatinha? (What's New, Pussycat)


O Que é Que Há, Gatinha? (What's New, Pussycat)
1965/ 110min/ FRA/EUA
Roteiro: Woody Allen
Diretor: Clive Donner
Elenco: Peter Sellers, Peter O'Toole, Woody Allen, Ursula Andress, Romy Schneider, Capucine, Paula Prentiss.

Depois das minhas conversas com Woody Allen fiquei ainda mais inclinada a mergulhar à fundo na obra do diretor.

Assim como já comentei por aqui, já vi muitos filmes dele, mas quando se trata de um cineasta que já produziu mais de 40 títulos fica difícil acompanhar tudo. Mesmo assim vou tentando aos pouquinhos.

No último fim de semana assisti a O Que é Que Há, Gatinha? (What's New, Pussycat/ 1965). Allen não o dirigiu, mas foi responsável pelo roteiro, além de participar como ator.
Vindo das stand up comedy, esse primeiro trabalho cinematográfico do artista também se trata de uma comédia. Mas mesmo nesse início de carreira se pode observar alguns dos seus temas recorrentes como por exemplo a psicanálise, o amor e as relações amorosas como um todo.

Na trama várias histórias paralelas são apresentadas. Um homem apaixonado que não consegue ser fiel e, por isso, não consegue realizar o maior desejo da amada: casar-se. Um psicanalista perturbado que se apaixona por uma paciente ninfomaníaca que não se interessa por ele, mas nutre desejos pelo tal apaixonado sobre quem falei antes e assim por diante. Diversos tipos excêntricos acompanham o espectador durante os 110 minutos de projeção.

Os acontecimentos se desenrolam envolvendo cada um em uma trama intrincada de relacionamentos desencontrados para culminar em um ambiente fechado onde todos os personagens são forçados a se confrontar.
Pessoalmente não me agradou muito...

Comédia muito espalhafatosa. Faz muito estardalhaço para não desenvolver muita coisa. Não que não tenha bons momentos, tem sim, mas em um balanço final peca pelo excesso.

Vale para conhecer o começo da carreira de Woddy Allen, ainda que, nesse caso, fora da direção.

É interessante observar como o seu trabalho se desenvolveu no decorrer dos anos e como os filmes amadureceram e, apesar de normalmente tratarem de temas recorrentes, tomam caminhos diferentes. Tem altos e baixos, como uma carreira vasta assim tem que ser, mas é marcante.


Agora? Chaka Kahn.

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