segunda-feira, 2 de abril de 2012

Eterna perda

E quando aquela vontade absurda de ser, de falar, de escrever e de expressar invade cada poro do ser? Mas, ao mesmo tempo, não se sabe bem por onde começar ou como elaborar ideias coerentes. Ou mesmo quais palavras querem sair a fim de tomar vida lá fora.

E se o poço estiver vazio, embora se acredite que ainda esteja cheio? Ou se, pelo contrário, esteja tão abarrotado de sentimentos e necessidades que seja difícil enxergar a riqueza de tudo isso e se comece a cogitar o vazio?

A eterna perda de tempo necessária.

O perder-se para, quem sabe, encontrar-se.

Agora? Los Hermanos.
 
Imagem: Troche.

Um comentário:

Luana disse...

As vezes sinto que são tanto sentimentos ao mesmo tempo que começo a transbordar várias vontades e prazeres, mas são tantos que não consigo separar e tomar alguma atitude parece ser arriscado demais, pois qual sentimento iria usar? É melhor perder tempo as vezes, ficar sentindo tudo aquilo para depois, quando a maré acalmar, escolher o que sentir e fazer algo com isto.

Adorei seu texto.
Até mais.