sábado, 26 de fevereiro de 2011

Minúsculos assassinatos


Depois de ler uma citação de Minúsculos assassinatos e alguns copos de leite (Fal Azevedo) no blog do querido Lucas, não resisti e entrei na fila dos empréstimos. Terminada a leitura, o livro foi devidamente passado às minhas mãos.

Estou na página 65 de um total de 200 e fascinada por cada capítulo.

Das páginas:

"Você acha que vai crescer e que o mundo, enfim, deixará de ser assustador, que você vai ter mais controle, que vai, pelo menos, entender as cousas, aprender as regras. Mas não há regras, ou melhor, as poucas que existem mudam constantemente e eu me vejo como quando tinha seis anos, parada, de olhos arregalados, cara a cara com o imutável, o inexplicável, o assustador, balbuciando "... mas... mas... mas..." Que merda" (pág. 34);

"Ah, as fantasias do amor absoluto. Sinto muita inveja da Mãe, cada vez que me lembro dessa história. E daria um braço, desde que não o meu braço de pintar, para ser objeto de um amor destes. Para ser a menina dos olhos de alguém. Deve ser uma sensação maravilhosa saber-se responsável pelo sorriso do outro, uma fonte inesgotável de poder." (pág. 55);

"Sinto falta de beber, tanta falta, falta de beber até tudo ficar amortecido, até meus buracos e espaços escuros serem preenchidos, beber até que a felicidade seja inescapável. Tudo era menos doloroso quando eu bebia. Uma das maiores surpresas que tive depois de duas, três semanas sem beber, foi a intensidade das coisas, da vida. Tudo me espantava, tudo me atingia com força. Eu gostava muito mais de mim quando eu bebia. Muito mais." (pág. 64)

Foto tirada por mim.

Agora? Chico Buarque/ Rihanna.

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