terça-feira, 22 de junho de 2010
Romance cor de rosa
Então na semana passada estive em uma onda de clichês românticos. Assisti a Cartas para Julieta e também a Plano B, além de ler Love, Rosie de Cecília Ahern, autora de P.S. I Love You, já adaptado para o cinema.
Acredito que já deva ter falado sobre isso por aqui diversas vezes (mas irei repetir sempre). Fato é que detesto livros românticos. Não é nada contra histórias de amor. Gosto de filmes desse gênero. Em especial das tão batidas comédias românticas, no entanto livros desse estilo me cansam e me enchem de tédio. Mesmo assim de vez em quando leio uma dessas obras costumeiramente cor de rosa e repletas de brilho em suas capas, como diz uma amiga minha ávida pelo estilo. Amiga essa que decidiu morar fora do Brasil e, por isso mesmo, resolveu se desfazer da sua coleção literária. Fui presenteada então com quatro livros românticos, além do já citado aqui, Clube do filme.
Li então o primeiro dos quatro presentes (sempre mantenho um bom intervalo de tempo entre obras desse mesmo gênero), Love, Rosie. Começou bem, mas no meio do caminho as coisas deram errado.
Ponto positivo: a história apresenta uma narrativa diferente, pois todo o enredo é construído através de correspondências trocadas entre os personagens. Não há descrições no estilo clássico nem diálogos verbais (apenas através de chats). A autora utiliza cartas, cartões, postais, e-mails, chats, bilhetes, convites, enfim, todo esse aparato de correspondência, para desenrolar os acontecimentos.
Alex e Rosie são melhores amigos desde a infância e conseguem manter uma relação forte durante anos, mesmo quando a vida parece querer separá-los. No entanto muitos daqueles que os rodeiam acreditam que essa amizade renderia um romance especial.
O leitor acompanha então a vida e as transformações dos dois protagonistas e de outros personagens que os acompanham nessa jornada através dos mais diversos tipos de troca de mensagens.
O formato é interessante e dinâmico, mas a história se perde e se torna cansativa no decorrer das mais de 400 páginas uma vez que dá a sensação de não haver fim. Sempre que uma resolução ameaça aparecer, a autora consegue desenvolver e se estender mais. Mas quando a verdadeira resolução se concretiza isso acontece bruscamente, o que, nesse caso, não chega a ser um problema já que para manter esse formato isso seria necessário.
No entanto se o livro fosse reduzido a metade ganharia muito mais, pois conseguiria manter o fôlego até o fim.
Cecília Ahern.
Agora? Emiliana Torrini.
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Livros,
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3 comentários:
Nossa ler é muito bom!
ainda mais com esses livros ótimos.
Bom FDS!
KISS*
^A^ G.R ♥ Visite!!!
gabriellyrosa.blogspot.com
Salutari, din Romania !
Olá, você tem razão! livros de romance é assim mesmo, você foi na veia.
Parabéns gostei muito
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