Dos dias

Preparando novidades para o blog, por isso a falta de movimento por aqui. Aguardem!

A corrida pelo ENEM registrada aqui valeu a pena. Depois de cursar Radialismo na UFPE entrei em Cinema na mesma universidade. É, eu não aprendo... as pessoas dizem "menina, esquece comunicação", mas eu amo, fazer o que!?

Minha meta de ler um livro e assistir a três filmes por semana anda abalada. O ítem livro deixou de ser cumprido desde o último (como era de se esperar já que falta tempo), mas em relação aos filmes continuo indo bem. Essa semana vi Nine e Preciosa (sério, vou comentar todos que deixei sem nenhuma palavrinha por aqui) e o terceiro vem no fim de semana - ou mesmo amanhã.

Agora? Janis Joplin.

Fica a dica de um texto muito legal da Juliana Cunha sobre (matei por menos) J.D. Salinger e o que anda sendo escrito sobre a sua morte, mas o destaque mesmo fica para o último parágrafo reproduzido aqui:

"No fim das contas, acho que o problema é aquilo que o Holden diz o tempo inteiro: falar estraga tudo. Sempre que estou me desentendendo com alguém por todos esses percalços diários e tropeços do discurso gerados pelo fato de que as pessoas hoje em dia não estão dispostas a resolver os problemas honestamente, elas querem apenas fazer jogos retóricos e “ganhar a discussão, lembro daquela fala do Clube da Luta, em que Marla diz frequentar grupos de portadores de doenças letais porque eles “realmente ouvem em vez de apenas esperar sua hora de falar”. Lembro também daquela parte do Apanhador em que Holden diz que quer se mudar para uma cidade pequena onde ele não conheça ninguém e possa fingir que é surdo-mudo. No começo, as pessoas vão tentar falar com ele com lousinhas e giz, mas depois vão deixar pra lá. Daí, ele vai se casar com uma menina bonita e também surda-muda e ser feliz para sempre."

Texto completo aqui.