sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)


Há alguns dias reli O Pequeno Príncipe (Publicado em 1943, com texto e ilustrações de Antoine de Saint-Exupéry). É sempre bom, aqui e ali, volta e meia, reencontrar-se com o principezinho misterioso de cabelos louros e risada encantadora que nos leva a encarar o mundo de uma maneira diferente.
É através do relato de Exupéry que leitores de todo o mundo se voltam para a criança interior. Cada página leva a uma nova percepção de tudo o que nos cerca. A vida ganha um novo sentido.
Depois de uma pane em seu avião, um aviador cai sozinho no deserto onde precisa consertar a máquina antes que o seu suprimento de água acabe. É nessa situação que ele conhece O Pequeno Príncipe, um homenzinho misterioso que veio do espaço. Através de uma amizade especial e das aventuras compartilhadas o aviador (e também o leitor) encara uma nova perspectiva de mundo.
Um livro sobre amizade e beleza que esconde temas e reflexões em suas linha. Cada situação leva a uma reflexão.
Belíssimo e encantador.

Das páginas:

* “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso” (Da dedicatória do autor)

* “É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas” (Página 36)

* “É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar... A autoridade se baseia na razão.” (Página 40)

* “Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós temos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...” (Página 68)

* “Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. “ (Página 68/69)

* “A gente só conhece bem as coisas que cativou” (Pàgina 69)

* “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.” (Página 72)

* “Tu te tornas inteiramente responsável por aquilo que cativas.” (Página 74)

2 comentários:

Messias disse...

Este livro é realmente, sensacional. E se engana que pensa que é um livro infatil. é um livro infantil, juvenil... enfim, pra vida toda e o episódio da raposa, sobre 'cativar' é lindo! beijos

Anônimo disse...

ESTE LIVRO ME FEZ REVER AS MINHAS AMIZADES E COMO CATIVA-LAS AINDA MAIS ,TODOS NOS TEMOS OS NOSSOS DIAS DIFICEIS TEMOS QUE SABER ENTENDER OS OUTROS E LINDO PARA REFLEXAO.
ESTHER
24 DE JUNHO DE 2011 12H35