quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Eu Sei que Vou Te Amar (Arnaldo Jabor)


Ao contrário do que normalmente acontece, Eu Sei Que Vou Te Amar nasceu de um filme homônimo que, infelizmente, ainda não tive a oportunidade de assistir. Não se trata de um roteiro, mas de um romance baseado no filme. Engraçado que recordo de quando Rita Lee lançou a música Amor e Sexo. Lembro de ter visto em alguma entrevista que a música surgiu do livro. Bom ver que literatura, cinema e música se misturam assim, não é? Preciso ver o filme.

Bom, o livro narra o reencontro de um casal que esteve junto durante seis anos e, depois de um tempo separados, encontram-se para discutir tudo o que deu errado e também o que estava certo.

A ação se passa em único local, um cômodo da casa dele e toda a narrativa é subjetiva, varia entre ele e ela de parágrafo a parágrafo. O leitor é apresentado aos pensamentos e falas alternadamente. Vezes de um, outras de outro, sem grandes explicações. Embora seja uma maneira interessante de se construir o texto, a leitura não apresenta dificuldades, é simples e direta.

O interessante dessa narrativa é viver cada personagem à sua maneira. Afinal se trata de um momento de tensão. De uma grande discussão sobre a relação onde todos os medos, insegurança e raiva são expostas e tudo o que nunca foi dito vem à tona. O leitor então acompanha cada momento sob o ponto de vista dos dois.

Para ser bem sincera, pessoalmente, o livro é interessante, mas não muito. Há uma tentativa de mergulhar a fundo na alma dos personagens e, principalmente, das relações românticas homem - mulher como um todo, mas o resultado não chega a ser tão profundo assim, pelo menos para mim.

Mesmo assim vale a pena. E no fim das contas despertou mais o interesse em conferir o filme. Pergunto-me como tudo acontece na tela. Não sei se conseguirei encontrar, mas vou tentar.

Agora? A trilha sonora de My Blueberry Nights.

Lendo Felicidade Clandestina (Clarice Lispector).

3 comentários:

uma leitora disse...

O filme eu assisti. Há aaaaaanos! Mas lembro que gostei. Achei inovador o estilo pra época, os atores demais, a história tbm! Mas o livro ainda não. Tô na fila \o

bjinhos
berê

Anônimo disse...

Assim como a música, o livro e o filme devem ser também muito bonitos. Eu,particularmente, acho que os livros são sempre melhores que os filmes. Eles nos permitem imaginar as coisas do nosso jeito...

Leonardo Grigorio disse...

Muito bom o filme! Recomendo. O filme acaba tendo uns trechos engraçados.
Gostei muito da interpretação dos atores, achei q trabalham super bem!