Little Women - Final

Engraçado como você pode dedicar tanto tempo a uma leitura, gostar dela, mas querer terminá-la logo para saber o que aconte e poder ler outras histórias também interessantes, mas ao chegar próximo do fim aquele desejo de terminar se enche de melancolia e, na verdade, você já não tem mais tanta vontade porque você se afeiçoou aos personagens e, agora, vai sentir saudade.

Isso não costuma acontecer comigo e o mais incrível é que tenha acontecido justamente com um livro tão diferente do que normalmente me agrada. Nesse caso, Little Women, livro que conta a história das irmãs March, Meg, Jo, Beth e Amy. Sua trajetória de vida desde a infância até a vida adulta, acompanhando a vida simples, princípios morais e, o principal, a transformação do caráter de cada uma delas.
Escrevi sobre o processo dessa leitura por aqui. O que mais me interessou nessa obra foi o fato de o livro soar tão moderno. Little women foi publicado em 1868 (primeira parte)/1869 (segunda parte)e apresenta uma visão de mundo moderna, principalmente em relação às mulheres. Aqui, o casamento é visto como algo importante, mas não fundamental, a liberdade feminina (e como um todo) é valorizada, o trabalho é considerado fundamental tanto para as mulheres como para os homens. E os desejos e sonho dos indivíduos são respeitados.

Tudo bem que a autora permeia o livro com lições de moral e conceitos religiosos, mas isso é difundido de maneira sutil, sem que nada seja imposto, portanto não chega a prejudicar.

Fato é que o livro é muito agradável, assim como os personagens apresentados. Trata de amizade, amor, família, moral, sonhos, perda e muito mais. Acompanhar o crescimento das irmãs March de uma maneira tão próxima e verdadeira só contribui para que o leitor se prenda cada vez mais.

O que me aguarda? O Menino do Dedo Verde.