Ok, é oficial: eu odeio shoppings em tempo de férias! Milhões de pessoas empatando tudo na sua vida: desde a fila do banheiro (tudo bem, fila em banheiro de mulher é de praxe), ou melhor, desde a tentativa de atravessar uma loja repleta de pessoas até a frustração de andar por qualquer corredor de todo o shopping.
Estava eu tentando (sim, apenas tentando) ver um filme no cinema após um dia de trabalho, mas ao chegar lá... Choque! Uma fila gigantesca havia se formado há muitos quilômetros dos guichês. Eu tinha pensado em pegar uma sessão que começaria em 20 minutos, já era! Em qualquer outro dia ou em outras circunstâncias eu pediria para que algum (a) desconhecido (a) comprasse o meu ingresso, já que o filme estava prestes a começar e não daria tempo de enfrentar a fila, mas minha paciência (ou falta dela) não me permitiu nem isso.
Pensei então: vou à praça de alimentação comer uma besteira, talvez volte depois para ver como está a situação. Antes eu não tivesse feito isso. A praça estava um inferno! Adultos, crianças e bandos de adolescentes sem a menor noção de espaço lotavam todo o local.
Jovens que gritavam por outros jovens que, por sua vez, puxavam outros jovens e o caos reinava. Me senti na selva descrita tantas vezes por Cady, personagem de Lindsay Lohan no ótimo Meninas Malvadas (Mean Girls).
Desisti e tentei deixar a praça em tempo record – e olha que eu ando correndo por natureza! - como se aquilo fosse uma corrida de obstáculos da qual dependesse a minha vida. Resultado: fui parar em um café (habitável e com espaço para se estar, simplesmente) afogando minhas mágoas.
Aí lembrei daquela comunidade do Orkut ‘Ah! Se eu tivesse uma bazuca!”.
Paciência zero hoje!
E, no fim das contas: nada de filme!
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