Ana Cecília tinha um sonho. Queria sentir a liberdade através dos seus poros, mas uma liberdade verdadeira e não apenas aquele interlúdio chamado tarde de domingo. Queria ir além dos breves momentos entre o estresse do trabalho, as cobranças, das dívidas e das ruas conturbadas. Queria sentir. Pulsar. Viver.
Passava os dias entre trabalho, estudo, perrengue, dificuldades e alguma diversão. Mas havia mais do que isso, não é? Acreditava que sim e queria a certeza de que a passagem por esse mundo levasse à algo além disso. Afinal, para quê toda essa correria? Para quê tanta confusão?
Perguntava-se sobre isso frequentemente e acreditava poder mais.
Descobriu que essa tal liberdade chegava repleta de paz através de um sorriso tranquilo guiado pelo coração. Existia, sim. Agora sabia. E vinha do lugar mais improvável: dela mesma.
Natali Assunção.
Agora? Los Hermanos.
Imagem.
Tirinha.
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