sábado, 3 de julho de 2010

Papel e água


Tinha tudo nas mãos e, ao mesmo tempo, não tinha nada. Seus dias se mantinham como uma mescla inesgotável de felicidade rasa e melancolia intensa.
Ainda sorria, mas não completamente.
Esquecia-se por alguns instantes até que voltava a pensar e a sofrer.
Era como um barco à deriva, sem forças contra o poder do mar.

Natali Assunção.

Agora? Vinicius de Moraes.

Imagem.

Um comentário:

Nanda Assis disse...

muito bacana.

bjosss...