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Depois de empacar na leitura resolvi retomá-la com algo leve. Minha mãe estava às voltas com O Amor é Fogo de Nora Ephron. Ela estancou antes da metade e fica repetindo o quão ruim o livro é, mas como gosto muito do filme Sintonia de Amor, dirigido pela mesma Nora Ephron, decidi ler assim mesmo... péssima idéia.
Ephron também foi responsável pelo longa Juliue & Julia que, assim como o livro em questão, liga o romance à gastronomia. Eu devia ter imaginado, mas me aventurei pelas 189 páginas assim mesmo e passei todo o tempo pensando em como seria bom terminar tudo logo. Não queria deixar pela metade – afinal estou tentando retomar o ritmo de leitura, por isso fui forte.
O Amor é Fogo é um romance com pitadas autobiográficas que trata do fim de um relacionamento. Rachel descobre, durante o sétimo mês de gravidez, que o seu segundo marido, Mark, a está traindo, assim como aconteceu no seu primeiro casamento. O leitor acompanha então o desenrolar dessa relação. Todo o caso amoroso e a problemática da situação são entrecortados por receitas.
A história é contada de maneira não linear e a narradora/protagonista conversa com o leitor durante todo o processo. O problema é que o enredo não flui. Cada etapa é um suplício para chegar ao fim. A linguagem é clara e objetiva, mas é difícil se envolver com o processo.
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O engraçado é que no prefácio a autora desabafa a sua indignação ao constatar que os seus romances são sempre taxados de “leves”, enquanto romances de autores masculinos são levados mais à sério ainda que abordem o mesmo tema. Apesar de considerar essa uma ponderação interessante e relevante, esse aqui para mim é mesmo um romance leve já que se apresenta de maneira um tanto cômica e sem muita profundidade.
Ok, o fato de eu não me identificar com a temática e não entender absolutamente nada além de não ter o menor interesse em culinária contribuiu para que eu não me envolvesse muito, mas, além disso, falta charme ao romance.
Agora? Norah Jones.
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