A Princesa e o Sapo (The Princess and the Frog)

A Princesa e o Sapo (The Princess and the Frog)
EUA/ 2009/ 97 min
Direção: John Musker, Ron Clements
Roteiro: Ron Clements, Rob Edwards, John Musker
Elenco: Anika Noni Rose / Kacau Gomes, Bruno Campos / Rodrigo Lombardi, Keith David / Sergio Fontoura, Jenifer Lewis / Selma Lopes, Jim Cummings / Márcio Simões, Michael-Leon Wooley / Mauro Ramos

A mais nova animação da Disney marca o retorno do estúdio aos seus famosos desenhos realizados à mão, além de registrar a volta às clássicas histórias de princesa que marcaram e ajudaram a Disney a se tornar o que ela é hoje. No topo de tudo isso a animação apresenta a primeira protagonista negra dessa galeria tão famosa composta por personagens como Bela de A Bela e a Fera, Cinderela, Branca de Neve e Ariel de A Pequena Sereia. Este último dirigido pela mesma dupla responsável por A Princesa e o Sapo, John Musker e Ron Clements que também assinaram o clássico Aladin.
O longa é baseado na história dos irmãos Grimm onde uma princesa transforma um sapo em um príncipe através do seu beijo. No entanto esse enredo toma outros rumos nesta adaptação. Aqui, Tiana (vozes de Anika Noni Rose / Kacau Gomes) é uma jovem simples e muito determinada cujo sonho é abrir o próprio restaurante, sonho compartilhado por ela e seu pai. Ela trabalha mais de um período e deixa a diversão de lado pata se concentrar na batalha de juntar o dinheiro necessário para o empreendimento.
Tiana aceita trabalhar na festa que sua amiga rica Charlotte (Jennifer Cody / Iara Riça) está oferecendo para o Príncipe Naveen (Bruno Campos / Rodrigo Lombardi). Lá
encontra um sapo que fala e a convence a beijá-lo para que ele volte a ser Naveen, o príncipe. A semelhança com o clássico acaba por aqui porque o conto de fadas não se repete e, dessa vez, a moça também se torna um anfíbio. Os dois passam a se aventurar, então, em busca de uma solução para esse problema. Para isso enfrentarão voodo, perseguições e muitas emoções.
O filme se trata de uma grande homenagem a terra do jazz, Nova Orleans. O que fica evidente através da música, da comida e dos costumes locais retratados. Assim como todos os clássicos Disney, A Princesa e o Sapo é permeado por muita música, mas dessa vez os estilos são outros como jazz e blues, por exemplo. Como de costume a animação está carregada de mensagens positivas e lições de moral. A narrativa não apresenta mudanças, a estrutura clássica em nada foi alterada, mas isso não quer dizer que o trabalho seja ruim. Pelo contrário, é divertido, bonito, delicado e próprio para o público infantil. Uma ótima maneira de retornar às raízes que não exploravam o estilo desde Mulan de 1998. Após a chegada de Tiana, esperamos que novas princesas passem a compor esse time.


Agora? Tryo.