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Arraste-me para o Inferno (Drag me to Hell)
EUA/ 2009/ 99 min
Roteiro: Sam Raimi, Ivan Raimi
Direção: Sam Raimi
Elenco: Alison Lohman, Justin Long, Lorna Rover, Dileep Rao, David Paymer, Reggie Lee, Adriana Barraza
Depois de quase dez anos à frente da franquia Homem-Aranha e de um terceiro título vergonhoso com direito a um Peter Parker emo, Sam Raimi volta às origens, o terror. Gênero que o lançou há mais de 20 anos com A Morte do Demônio (Evil Dead/ 1982) e o retorno vem em grande estilo.
Arraste-me para o Inferno conta a história de Christine Brown (Alison Lohman), uma agente de crédito bancário que anseia por uma promoção. Quando encara a senhora Ganush (Lorna Ravner), uma cigana sombria, tem a oportunidade de decidir sobre a extensão financeira da casa de Ganush. Se liberar, ajuda a senhora, mas perde espaço na empresa. E se mantiver o pulso firme e negar a extensão pode se destacar e a tal promoção torna-se mais palpável. Escolhe a segunda opção, mas além do destaque, Christine é amaldiçoada pela cigana.
O filme segue um tom trash/cômico mas, ao contrário dos filmes mais antigos de Raimi,
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O enredo é comum e simples até demais. O longa não apresenta surpresas e alguns personagens não são bem desenvolvidos, em especial o noivo-zero à esquerda da protagonista que não possui um motivo real para participar da ação.
Mas Raimi não perdeu a mão. Conduz tudo lindamente provando que o vigor do começo da carreira se mantém intacto. O espectador é presenteado aqui com um ótimo ritmo de narrativa, músicas que dão o tom, suspense trabalhado com elementos sonoros simples, mas eletrizantes como o som vento, o arrastar de portões de ferro e o barulho das folhas. Um clássico moderno.
Simples e divertido. Poderia ser até um exercício para o diretor se testar e provar que ainda consegue fazer esse tipo de coisa e, quer saber? Tomara que ele se teste mais e mais. Porque um filme divertido, engraçado e ocasionalmente assustador é sempre bom de ver. Quer dizer, foi quase uma década dirigindo Homem Aranha, que o tornou em um homem rico e poderoso, de fato, mas manter-se ligado apenas à filmes como esse acaba podando um pouco a criatividade de um artista. Não que eu não goste do aracnídeo. Pelo contrário (com exceção do péssimo terceiro filme), gosto muito e irei conferir o quarto muito feliz. Mas é muito bom ver que Raimi ainda pode se exercitar e fazer coisas diferentes, lembrar os velhos tempos.
Vale ressaltar um ponto interessante: a protagonista é uma ex-gordinha e o que não faltam são cenas de analogia e terror envolvendo bocas, engolir, beijos nojemtos, e gosmas.
Bem-vindo de volta Raimi!
Agora? Emiliana Torrini.
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