sexta-feira, 27 de novembro de 2009

2012 (2012)


2012 (2012)
EUA/ 2009/ 158 min
Direção: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich, Harald Kloser
Elenco: John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Oliver Platt, Amanda Peet, Thandie Newton, Woody Harrelson, Zlatko Buric, Danny Glover, Thomas McCarthy

Depois de Independence Day (1996) e O Dia Depois de Amanhã (2004), Roland Emmerich apresenta mais um filme-catástrofe ao mundo. É, aparentemente ele está se especializando no assunto...
De acordo com o calendário Maia o mundo ou pelo menos o mundo como nós o conhecemos chegará ao fim no ano de 2012. Esse é o pano de fundo do longa. É na proximidade desta data-limite que dois geólogos descobrem que a Terra está passando por mudanças drásticas e que alterações climáticas e geológicas vão abalar o mundo de uma maneira nunca antes imaginada. A vida humana corre um sério risco de extinção.
Ao confrontar essa realidade os poderosos líderes mundiais passam a elaborar um plano alternativo a fim de salvar uma parte, ainda que mínima, da humanidade e da sua cultura.
É aí que o espectador é levado à duas horas e quarenta minutos de pura destruição dosada com grandes clichês e efeitos especiais. De fato os efeitos são maravilhosos e extremamente reais, mas uma plástica perfeita não se sustenta quando não existe um bom roteiro para dar suporte ao show pirotécnico. É muito difícil se manter durante os 158 minutos diante da tela contemplando grandes efeitos e nada mais. Talvez se o filme fosse mais curto com, digamos, uma hora e meia ou uma e quarenta de duração funcionasse de uma maneira melhor, mas não. São quase três horas, o que é demais. A sensação que fica é que o longa jamais conheceu um editor e que tudo foi muito caro para ser eliminado no versão final de 2012.
Além disso, clichês e mais clichês se amontoam durante a projeção: uma família desestruturada que precisa se reconhecer durante tempos difíceis e, assim, voltar a se amar. Há também o presidente negro dos Estados Unidos (representando bem a situação atual do país) pronto para mostrar a nação maravilhosa formada pelos americanos e ainda há tempo para a clássica cena do personagem que precisa voltar para salvar o seu cachorrinho no último minuto que ele próprio tem para se salvar.
Roteiro fraquíssimo, efeitos especiais maravilhosos e uma grande dose de lavagem cerebral.

Agora? Tryo.

Um comentário:

Guilherme Alves disse...

Olá Natali. Assisti o filme ontem e sai do cinema sem uma opinião sobre o mesmo. é umtipo de filme que te irrita pelo preconceito e pela lavagem cerebral e que te assombra pelas grandes cenas e muitos efeitos especias. Só que depois de passar pela porta da sala de exibição você vê que eles nãi deixou impressão nenhuma em você. Só quero ver o que o diretor vai fazer no proximo...

Bjs