domingo, 31 de maio de 2009

Da leveza das coisas

Imagem daqui: www.quesejadoce1.blogspot.com



E lá seguia ela, sem se perceber do mundo ao seu redor, só via o que estava dentro de si: as palavras, as pessoas, os sentimentos...
Ia calma e tranquilamente, ao sabor do vento, assim como queria. Como quem dança com a brisa e sente o perfume da vida e dos lírios. Assim como quem voa com as nuvens e com as lembranças, assim como quem prova a chuva e os sentimentos com a ponta da língua, na ponta dos pés, com o corpo, a alma, os cabelos. Assim como quem vive e sente intensamente.
E ela seguia assim como numa dança, com graça e leveza.

4 comentários:

Anônimo disse...

O.o

super legal!

:**

Tangerina disse...

Me fez lembrar de uma música do Oswaldo Montenegro:

"Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos Bandolins...

E como não?
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim...

Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim
Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos bandolins...

Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim
E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim...

Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim
Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos Bandolins..."

Acho linda.

Beijo grande.

Nara disse...

Uia, gostei do novo layout! =D

Lucas Lima disse...

adoro escritas leves como essa, muito bom,Bons Dias