segunda-feira, 9 de julho de 2012

Engrenagem


Como uma máquina seguia em frente.
Contra a própria fadiga. Ignorando o cansaço e as olheiras fundas.
Como uma máquina era impelido a dormir (ainda que muito pouco) e também a levantar, diariamente, no mesmo horário. Propagando o ritual ancestral de apenas ir.
Como uma máquina tentava se encaixar, embora a mente não desse trégua. Seguia no ritmo esperado, desmoronando por dentro, mas em busca de um rumo alternativo.
Apertava botões, girava alavancas, tomava café, sorria amarelo, atendia ligações, cultivava tendinites e girava a roda viva.
Tempos modernos. Inquietações antigas.

4 comentários:

Letícia Martins disse...

Lendo seu texto lembrei do meu trabalho. As coisas não param, quando se pensa que teremos uma folga acontece mais uma coisa.
Belo texto!

Carol Peclat disse...

Texto muito, aliás todos que vc escreve, acompanho seu blog a um tempinho...

Estou te seguindo, se puder me segue lá no blog tbm..
http://calcinhasexy.blogspot.com.br/

E tem a fan page do blog, se gostar curti lá, dá essa força! :)
https://www.facebook.com/CalcinhaSexy

Inté :*

Juliana Lima disse...

A muito tempo acompanho o blog, adorei a postagem. Ansiosa para o próximo texto.

http://www.entendaoshomens.com.br/

PROFESSORA LOURDES DUARTE disse...

Olá Vim agradecer sua visita e por deixar comentário, ja estou ficando porque seu blog é fantástico, convido você a seguir o meu, se gostou é claro. Abraçoss fica na paz de Deus